Palavra do Editor

Prezados visitantes:

É com grande satisfação e alegria que lhes apresento o meu Blog-site denominado catequesecomsabor.blogspot.com.br. Focado no objetivo de ajudar na propagação e divulgação de conteúdos e materiais voltados a evangelização, mais precisamente a catequese, como sugere o nome do Site.

Dentre as mais variadas formas de evangelizar, aponto a Catequese presencial e tradicional; os encontros de famílias, casais, jovens e/ou adolescentes; os encontros de reflexão da palavra; as oficinas de oração e o chamado “corpo a corpo”, como sugere a frase milenar que escolhi, acertadamente, modéstia a parte, como slogan que é: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” Mc 16:15.

Com pretensão de manter o conteúdo sempre atualizado, estarei freqüentemente preocupado em buscar subsídios com linguagem fácil e com temas atuais voltados para a catequese, como já mencionei, variando com publicações sacras, vídeos, artigos escritos por pessoas importantes, leigas e religiosas, temas comemorativos como Quaresma, Semana Santa, Páscoa, Natal, entre outros feriados religiosos.

Manterei acessibilidade fácil a outros Sites relacionado, a fim de aumentar a gama de recursos de buscas, através de links os quais com um click o visitante poderá navegar por um mundo de aprendizagem e conhecimento. Sejam, portanto, bem vindos a mais esta ferramenta de evangelização que chega a sua casa através de um simples click.

Abraços fraternos e a benção da Santa Mãe de Deus.

Com carinho, VALDECIR CASTILHO DA COSTA

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

JESUS CRISTO COROADO COM UMA COROA DE ESPINHOS




SAIBA MAIS SOBRE A VIA-SACRA

Realizada durante a Semana Santa, a via-sacra é um ato litúrgico celebrado pela Igreja Católica para relembrar a paixão e morte de Cristo. Durante a cerimônia, enquanto o sacerdote lê trechos dos Evangelhos, os católicos meditam diante de uma série de quadros que representam as principais cenas da saga de Jesus.
Existem variações para a realização do ritual. Em algumas paróquias, em vez de os fiéis contemplarem imagens, eles assistem a encenações, como num teatro, que dão vida aos eventos.
Seja como for, o objetivo é um só: valorizar as ações de Cristo e reconhecer a presença de Deus mesmo na dor e no sofrimento. "A via-sacra não é apenas uma forma de olhar para o passado. É preciso aplicar sua lição nos dias de hoje", afirma o monsenhor Dario Bevilacqua, porta-voz da Arquidiocese de São Paulo.
"A cerimônia é um momento em que os fiéis refletem sobre questões atuais, como a importância da água, tema da Campanha da Fraternidade deste ano", afIrma o teólogo José Bizon, do Centro Universitário Assunção, em São Paulo.
A descrição do martírio de Cristo por meio de imagens surgiu durante a Idade Média, quando a catequese se dirigia, em grande parte, a analfabetos. Para que os fiéis que não sabiam ler compreendessem a plenitude de significados da vida do messias, a Igreja decidiu apresentá-la de forma visual.
Esses quadros - ou estações, como são chamados - contam a trajetória de Jesus desde o momento o costume de narrar a paixão de Cristo por meio de quadros surgiu para que os analfabetos compreendessem o significado do martírio de Jesus em que foi condenado por Pilatos até o calvário. Aparecem em seqüência: a condenação, Jesus carregando a cruz, o encontro com Maria, a ajuda que recebeu de Simão Cirineu, as três vezes em que caiu, o consolo às mulheres de Israel, a ocasião em que Verônica enxugou seu rosto, o momento em que foi despido, sua crucificação, morte, a descida da cruz e, por fim, seu sepultamento.
Diferentemente das demais estações, contudo, as que retratam as quedas e o encontro com Verônica não estão relatados nos Evangelhos - foram eventos agregados à história graças ao folclore popular e, daí, perpetuaram-se.
Na verdade, o número de cenas variou muito até que, no século 18, a Igreja determinou quais seriam as 14 que comporiam a via-sacra. "Os responsáveis pela lista foram os papas Bento XlV e Clemente XlI", diz o teólogo Fernando Altmeyer, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo. Somente dois séculos depois, o Vaticano incluiu a 15ª estação. "O mistério da fé cristã é a ressurreição. Por isso, a última estação foi incluída para simbolizar que a morte não é o fim de tudo", diz o padre e teólogo José Roberto Develar, da PUC do Rio de Janeiro.
Originalmente, a via-sacra - caminho sagrado, em latim - só ocorria em Jerusalém, para onde os cristãos peregrinavam para fazer o trajeto percorrido por Jesus. Tais viagens começaram em 313, quando o imperador Constantino converteu-se ao Cristianismo. Até então perseguidos pelo Império Romano, os fiéis puderam, enfim, visitar a cidade sagrada para celebrar a memória de Cristo. Mas a prática só espalhou-se pelo mundo católico a partir do século 15. "Na época, os franciscanos guardavam os lugares sagrados de Jerusalém e, sabendo que nem todos os fiéis podiam ir até lá, propuseram que a cerimônia fosse realiizada nas igrejas locais", diz Fernando.
Monique dos Anjos - Revista das Religiões

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